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Quarta-feira (30) registra a maior temperatura máxima do ano e da primavera

30/09/2020 17:14 - Quarta-feira

De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a tarde desta quarta-feira (30) registrou a máxima mais alta da primavera, que começou dia 22/09/2020 e do ano com 36,8°C de média na Cidade. Anterior a este valor, a mais alta do ano e da estação, havia ocorrido em 27/09/2020 com 34,8°C. 


Já em Jaçanã Tremembé, Zona Norte, este valor foi ainda maior com 38,1°C. O recorde de temperatura máxima absoluta anterior, também havia ocorrido em 27/09/2020 com 36,2°C em Itaquera. 


Já a máxima média mais alta de toda a série histórica do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de temperatura desde 2004, ocorreu em 26/09/2004 com 37,1°C. Já a máxima absoluta mais alta de todo o histórico ocorreu em 27/09/2004 na Freguesia do Ó, Zona Norte, com 40,4°C.


"O fortalecimento do bloqueio atmosférico, massa de ar seco e quente, que está com o seu centro sobre as regiões Sudeste e o Centro Oeste do Brasil está favorecendo os novos recordes de temperatura, além dos baixos índices de umidade do ar", explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Thomaz Garcia.


Nessas condições, o recomendável é beber muita água para manter-se hidratado, suprimir exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 16h, evitar a exposição prolongada ao sol, usar soros fisiológicos e nos ambientes fechados usar umidificadores, toalhas molhadas e baldes com água para atenuar os efeitos do ar seco. Até a sexta-feira (02), as máximas superam os 35°C e por conta disso, devem ser registrados novos recordes de calor.


A quinta-feira (01) será ensolarada, quente e seca. Os termômetros oscilam entre 20°C na madrugada e 37°C no meio tarde. Menores índices de umidade em torno a um pouco abaixo dos 20%.


Na sexta-feira (02) o cenário se repete. Madrugada abafada com mínima de 22°C e tarde com máxima de 37°C. Os menores percentuais de umidade oscilam abaixo dos 20%.


Inverno termina como o sétimo mais chuvoso desde 1995

22/09/2020 11:00 - Terça-feira

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, (CGE) da Prefeitura de São Paulo, que armazena dados desde 1995, o inverno de 2020 foi o 7º mais chuvoso da série histórica, com volume médio de 160,5mm registrados.

Este inverno seguiu a tendência do ano passado ficando um pouco acima da média esperada que é de 136,9mm, ou seja, as chuvas neste inverno superaram a média histórica em 23,6mm, o que equivale a 17,2%. Vale ressaltar que, o acumulado de 160,5mm compilados durante o inverno foi praticamente registrado em apenas cinco dias.

Nos dias 26 e 27 de junho o acumulado médio foi de 78,7mm e nos dias 16, 17 e 21 de agosto, mais 42,2mm, com total de 120,9mm. Este valor registrado em cinco dias é muito elevado se comparado com o total registrado ao longo do inverno, que foi de 160,5mm.

“Este volume alto em poucos dias se justifica pela passagem de sistemas frontais e de cavados, que são áreas alongadas de baixa pressão atmosférica e que normalmente produzem altos volumes de precipitação”, explica Adilson Nazário, técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo.

O inverno mais chuvoso continua sendo o de 2009, que registrou 352,2mm ao longo da estação, e o menos chuvoso foi o de 2017, que registrou apenas 61,6mm. “Com o fim do inverno, gradativamente as chuvas passam a ser mais frequentes e volumosas, normalmente acompanhadas de fortes rajadas de vento e queda de granizo” comenta Nazário.

No decorrer da estação, que contabiliza 93 dias, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo apenas em 28 dias houve ocorrência de chuvas ou chuviscos na Capital paulista ao longo do inverno

Em relação às temperaturas, este não foi um inverno rigoroso. Destaque para o mês de agosto que teve o dia mais frio do ano, com as mínimas e a máxima mais baixa de 2020. No geral, em julho as mínimas ficaram cerca de 0,7°C acima da média esperada e as máximas 1,0°C acima. Em agosto tanto as mínimas quanto as máximas ficaram 0,9°C abaixo do esperado. Já em setembro, até o final da estação as mínimas ficaram 1,8°C acima da média e a máxima 3,2°C acima do esperado. As madrugadas mais frias da estação foram observadas nos dias 21 e 26 de agosto, quando a média da Cidade foi de 8,1°C e a menor temperatura absoluta foi aferida no dia 27 de maio em Engenheiro Marsilac, Zona Sul, com termômetros na marca de 1°C.

A temperatura mais alta do inverno ocorreu em 12 de setembro, com temperatura média máxima de 34,1°C. O dia mais seco foi no dia seguinte, 13 de setembro, com a média de umidade mínima de 21,5% e umidade mínima absoluta de 16,3% registrada na estação do Anhembi, na Subprefeitura da Sé. A persistência de bloqueios atmosféricos impediu muitas vezes o avanço livre de frentes frias e a formação de nuvens carregadas que provocam chuvas. Entretanto, vale ressaltar que este cenário é bastante comum nessa época do ano.

Primavera terá influência do fenômeno La Niña

A primavera começa dia 22 de setembro às 10h31 da manhã, horário de Brasília. É uma estação de transição entre o inverno frio e seco e o verão quente e úmido.

Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, são esperados 357,5mm de chuva durante a estação, que termina dia 21 de dezembro quando começa o verão, às 07h02 da manhã, no horário de Brasília.

“Os modelos numéricos de previsão apontam que a primavera vai transcorrer com a presença do fenômeno La Niña, que esfria as águas do Pacífico equatorial. Há uma tendência da atuação desse fenômeno com fraca intensidade até o fim da estação, ou seja, podemos ter um verão com La Niña que reduz a temperatura e o volume de chuvas”, explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Thomaz Garcia.

Durante a primavera, são esperadas grandes oscilações de temperaturas, além disso podem ocorrer ondas de frio tardias que se estendem por alguns dias com mínimas e máximas abaixo da média esperada, que seria entre 15°C e 19°C as mínimas e 26°C e 28°C as máximas.


Agosto termina com mais que o dobro de chuvas esperadas

01/09/2020 12:29 - Terça-feira

De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, (CGE) da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de chuva desde 1995, agosto termina como o 5º mais chuvoso da série histórica.

Foram 60,6mm, sendo que o esperado era 28,1mm, ou seja 116% acima da média. Foram dez dias com registro de precipitação, sendo o dia 21 o mais chuvoso com 16,0mm.

Algumas regiões da Cidade registraram volume de precipitação ainda maior do que a média na Cidade durante o mês:

Zona Sul - 70,7mm

Zona Oeste - 62,2mm

Centro - 57,6mm

Zona Norte - 56,8mm

Zona Leste - 55,4mm

 

"Uma frente fria conseguiu romper o bloqueio atmosférico na metade no mês e chegou ao Estado de São Paulo com força para mudar o tempo, o que provocou chuvas mais significativas e generalizadas. Mesmo assim, as precipitações ocorreram concentradas em poucos dias, já que a maior parte de agosto permaneceu com tempo seco. Como este é o período mais seco do ano e a média histórica é muito baixa, o acumulado superou facilmente o esperado para o mês”, explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Michael Pantera.

Os anos de agosto mais chuvosos foram:

2000 - 73,8mm

2008 - 73,4mm

2016 - 68,5mm

2017 - 61,1mm

 

Já os cinco menos chuvosos, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, foram:

2012 - 0,1mm

2004 - 1,3mm

2006 - 1,6mm

1999 - 2,1mm

2013 - 5,7mm

 

Com relação às temperaturas no mês de agosto, a mínima esperada era de 13,5°C e o mês registrou 12,6°C. A máxima esperada era de 24,4°C e a registrada foi 23,5°C.

“As temperaturas permaneceram levemente acima da média histórica na maior parte do período, entretanto a chegada de uma intensa massa de ar polar provocou acentuado declínio nas mesmas, na metade do mês. Este sistema causou uma onda de frio intensa, mas que não se prolongou por muito dias. O resultado foi que a média mensal das temperaturas ficou um pouco abaixo do normal”, comenta Pantera.

Segundo o CGE da Prefeitura de São Paulo, sobre os recordes de temperatura ao longo do ano, até o mês de agosto, a Capital paulista registrou:

 

Menor temperatura mínima:

21 e 26/08/2020 - 8,1°C de média na Cidade;

27/05/2020 - 1°C menor temperatura absoluta do ano, em Engenheiro Marsilac, Zona Sul;

Menor temperatura máxima:

21/08 - 12°C de média na Cidade;

Maior temperatura mínima:

11/01 - 22,5°C de média na Cidade;

11/01 - 24,1 maior temperatura absoluta na Sé, Centro;

Maior temperatura máxima:

01/01/2020 - 33,7°C de média na Cidade;

01/01/2020 - 35,9°C maior absoluta em Pirituba/Jaraguá, Zona Norte;

 

De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, em setembro são esperados 69,6mm de chuva, com média de temperatura mínima em 15,1°C e média de máxima em 25,6°C.

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