Sala de Imprensa

Capital paulista registra a quarta maior sequência de dias seguidos sem chuva

28/07/2022 12:25 - Quinta-feira

De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), que registra índice pluviométrico na cidade desde 1995, esta é a quarta maior sequência de dias secos já registrado na cidade.

O inverno, que começou em 21 de junho de 2022 e vai até 22 de setembro de 2022, segue sem chuva significativa. A última precipitação significativa foi registrada em 10/06 com 9,2mm. Esta é a quarta maior sequência de dias sem chuva significativa. O índice pluviométrico acumulado em julho até o momento é de apenas 0,6mm.

As maiores sequências de dias sem chuvas na cidade, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo é:

1° - 2012 com 62 dias sem chuva significativa;

2° - 2010 com 50 dias sem chuva significativa;

3° - 2017 com 50 dias sem chuva significativa;

4° - 2022 com 47 dias sem chuva significativa;

5° - 2018 com 46 dias sem chuva significativa;

6° - 2008 com 41 dias sem chuva significativa;

Conforme dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de chuva na cidade desde 1995, os anos com os meses de julho mais secos, são:

2008: 0,0mm

2017: 0,3mm

2011: 3,5mm

1997: 4,8mm

1996: 5,4mm

Os anos com os julhos mais chuvosos, são:

2009: 149,0mm

2007: 130,4mm

2019: 96,3mm

2010: 81,4mm

2004: 81,1mm

Já os anos em que ocorreram os invernos mais secos foram:

2017 – 61,6mm

2003 – 62,6mm

2011 – 66,9mm

1995 – 92,5mm

2021 – 92,9mm

E por fim, os anos que ocorreram os índices pluviométricos mais elevados durante os invernos foram:

2009 – 352,2mm

2015 – 245,3mm

2000 – 226,2mm

2013 – 204,3mm

1996 – 198,1mm

“No inverno, é normal a Capital paulista ter longos períodos sem registro de precipitação significativa. Nessa época do ano, a umidade tropical está direcionada para o verão do hemisfério norte, e por conta disso, mesmo com a passagem de frentes frias, as chuvas costumam acumular pouco volume”, explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Thomaz Garcia. “Climatologicamente, é o período em que as massas de ar seco, os bloqueios atmosféricos, dominam os estados do Brasil central e provocam por várias semanas, dias ensolarados e secos. Essas características favorecem a redução dos índices de umidade do ar e longos períodos de estiagem”, complementa Garcia. “Além disso, essa condição meteorológica é responsável pelo aumento das queimadas e incêndios florestais que pioram a qualidade do ar, finaliza o meteorologista da Prefeitura de São Paulo”.

Com relação às temperaturas, este é o mês de julho com a média da temperatura máxima mais alta da série histórica do CGE que detém dados desde 2004. Até então, o mais quente era o de 2018, quando a média da máxima marcou 25,2°C. Já em julho de 2022 a média da máxima até o momento é de 25,7°C, ou seja 2,8°C acima do esperado, já que a média de temperatura máxima prevista para o mês é de 22,9°C. Já com relação às temperaturas mínimas, essas estão 1,2°C mais altas que o normal, atuais 13,8°C contra a média esperada de 12,6°C. Ou seja, as madrugadas estão mais amenas desde 2009 e 2010, quando nesses dois anos, a média da mínima foi de 14,1°C.

A média de temperatura esperada para os meses de inverno, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que mantém essas informações desde 2004, é:

Junho - Mínima média 13,4°C; máxima média 22,9°C

Julho - Mínima média 12,6°C; máxima média 22,9°C

Agosto - Mínima média 13,4°C; máxima média 24,3°C

Setembro - Mínima média 15,2°C; máxima média 25,9°C

Essa condição de tempo seco e altas temperaturas muda nos próximos dias. A sexta-feira (29), deve começar com sol e variação da nebulosidade. O avanço rápido de uma frente fria vai gerar a ocorrência de rajadas de vento que podem chegar aos 50km/h. A previsão é de chuva leve e chuviscos isolados a partir do período da tarde, porém as temperaturas entram em rápido declínio, principalmente durante a noite, quando deve ser observada a mínima do dia. A máxima deve atingir 23°C com taxas mínimas de umidade do ar em torno dos 50%.

A madrugada de sábado (30) terá chuviscos isolados e será gelada, por conta do ingresso do ar frio de origem polar, associado aos ventos que passam a soprar de sul/sudeste. Os termômetros devem registrar mínima de 10°C, porém a sensação de frio será bem inferior a este valor. A nebulosidade diminui a partir da tarde, mas a temperatura máxima não deve superar os 18°C, enquanto os percentuais de umidade do ar oscilam entre 55% e 95%.


Junho termina com chuvas abaixo da média esperada

01/07/2022 13:05 - Sexta-feira

De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o mês de junho terminou com 44% de chuvas abaixo da média esperada que era de 51,2mm.

Foram 28,6mm de chuva na cidade, ou seja, choveu 56% do esperado. Foram 13 dias com registro de precipitação, sendo que o comum durante junho são oito dias. O mais chuvoso foi o 10/06/2022 com 9,2mm.

“Dos 28,6mm de chuva registrados, 24,6mm foram aferidos nos dias primeiro, sete, nove e dez, o que representa 48% da média esperada para o mês que é de 51,2mm”, comenta o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.

O dia mais chuvoso já registrado em junho, desde 1995, ano em que o CGE da Prefeitura de São Paulo iniciou as medições dos índices pluviométricos na cidade, foi em 27/06/2020 com 57,4mm.

“Junho de 2022 transcorreu sob influência do fenômeno Lá Niña, que esfria as águas do Pacífico Equatorial. Essa tendência segue nos meses em que o inverno vai transcorrer, explica Nazário.

Os meses de junho mais chuvosos desde 1995 na cidade, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, foram:

2012 - 191,4mm

2016 - 170,9mm

2013 - 134,6mm

2020 - 105,9mm

1997 - 95,3mm

1999 - 81,8mm

 

Já os menos chuvosos desde 1995 ocorreram em:

2002 - 1,5mm

2003 - 8,3mm

2000 - 12,2mm

2010 - 11,2mm

1998 - 15,0mm

2018 - 13,9mm

 

As subprefeituras que registraram os maiores índices de chuva durante junho de 2022, conforme medição do CGE da Prefeitura de São Paulo, foram:

Parelheiros, Zona Sul - 61,8mm

Jaçanã/Tremembé, Zona Norte - 35,0mm

Perus, Zona Norte - 35,1mm

Santana/Tucuruvi, Zona Norte - 34,3mm

Capela do Socorro, Zona Sul - 32,4mm

Cidade Ademar, Zona Sul - 32,0mm

Campo Limpo, Zona Sul - 31,3mm

Butantã, Zona Oeste - 30,8mm

 

Já as regiões da cidade registraram os seguintes volumes:

Zona Sul - 33,7mm

Zona Norte - 32,9mm

Zona Oeste - 28,4mm

Centro - 26,7mm

Zona Leste - 22,3mm

Com relação às temperaturas, eram esperadas mínimas em média de 13,5°C e máximas em média de 22,9°C. Durante este mês a média da mínima ficou em 12,8°C e a máxima em 22,1°C, que representa um déficit de -0,8°C.

“O comportamento das temperaturas durante o mês foi dentro do esperado, pois ficou ligeiramente abaixo da média. Vale salientar a sequência de uma semana de madrugadas mais frias que ocorreram entre os dias 24 e 30 deste mês” explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.

Os recordes de temperatura mínima já registrados em um mês de junho desde 2004, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo foram:

Menor média de temperatura mínima - 130/06/2016: 3,5°C na cidade

Maior média de temperatura mínima - 11/06/2004: 18,6°C na cidade

Menor temperatura mínima absoluta - 13/06/2013: -0,6 em Capela do Socorro, Zona Sul.

Maior mínima absoluta - 11/06/2020: 21°C na Sé/CGE

 

Os recordes de temperatura máxima já registrados em um mês de junho, desde 2004, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo foram:

Menor média de temperatura máxima - 09/06/2011: 13,4°C de média na cidade

Maior média de temperatura máxima - 30/06/2005: 29,4°C de média na cidade

Menor temperatura máxima absoluta - 21/06/2016: 11,5°C em Parelheiros, Zona Sul

Maior temperatura máxima absoluta - 04/06/2021: 32,5°C no Butantã, Zona Oeste

 

Os recordes de temperatura mínima ocorridos em 2022 permanecem:

Menor mínima do ano - 20/05/2022: 6,3°C de média na cidade

Menor mínima absoluta do ano - 13/06/2022: 0,7°C, Parelheiros, Zona Sul

Menor máxima do ano - 18/05/2022: 12,6°C de média na cidade

Menor máxima absoluta do ano - 18/05/2022: 11,5°C em Perus, Zona Norte

 

Já os recordes de temperatura máxima ocorridos em 2022 permanecem:

Maior mínima do ano - 06/02/2022: 21,3°C de média na cidade

Maior mínima absoluta do ano - 24/01/2022: 22,7°C na Mooca, Zona Leste

Maior máxima do ano - 18/01/2022: 33,9°C

Maior máxima absoluta do ano - 23/01/2022: 36,9°C em Pirituba/Jaraguá, Zona Norte

 

O mês de julho, que segue sob influência do fenômeno Lá Niña, costuma registrar apenas oito dias com chuva, e são esperados 43,8mm. Já a média de temperatura mínima esperada é de 12,6°C e a média de temperatura máxima é de 23°C.

Abril de 2024


D S T Q Q S S
31 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

Março de 2024


D S T Q Q S S
25 26 27 28 29 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31

Fevereiro de 2024


D S T Q Q S S
28 29 30 31 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29