Sala de Imprensa

Dezembro é o segundo mais seco desde 1995

02/01/2019 12:32 - Quarta-feira

De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE), este mês de dezembro foi o segundo mais seco de toda a série histórica do órgão, que compila dados desde 1995. O acumulado mensal foi de apenas 109,7mm em média na cidade, ficando pouco mais de 42% abaixo dos 190,7mm esperados para o mês. 

“O mês foi caracterizado por chuvas mal distribuídas. As exceções foram os dias 1 e 23, cujas chuvas generalizadas totalizaram 45% do observado no mês”, observa Thomaz Garcia, meteorologista do CGE. 

Apenas em 2013 houve um dezembro mais seco, com 97,2mm. Em terceiro lugar ficaram empatados os dos anos de 1999 e 2003, com 117,2mm. Por outro lado, os maiores acumulados registrados em dezembro ocorreram nos anos de 2012, com 305,1mm, 1996, com 278mm, e 2009, com 260,4mm.

Temperaturas e umidade

Em dezembro, a média das temperaturas mínimas (18,5°C) ficou muito próxima do esperado de acordo com a média histórica (18,9°C). Já as máximas, com 30,1°C em média, ficaram acima do aguardado, que era de 28,2°C. A temperatura máxima se manteve acima dos 30°C entre os dias 10 e 23. “Este período foi o mais quente de toda a primavera de 2018”, ressalta Garcia. 

O mês registrou a tarde mais quente do ano de 2018 em 17 de dezembro, com 34,8°C em média na cidade. A máxima absoluta, de 37,8°C, foi aferida no dia 14 na estação meteorológica automática de Itaim Paulista, na Zona Leste. 

A umidade do ar se manteve acima dos valores considerados críticos pela OMS durante quase todo o mês, ficando abaixo desse valor apenas durante um curto período do dia 24.

Expectativa para janeiro

O verão, que começou no dia 21 de dezembro, se caracteriza basicamente por dias mais longos e noites mais curtas. Em São Paulo usualmente ocorrem mudanças rápidas nas condições do tempo, que em um breve período varia de sol e calor a chuvas de curta duração e forte intensidade, que ocorrem principalmente no período da tarde.

Neste ano a estação transcorre sob a influência do fenômeno El Niño, que se caracteriza pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do Pacífico Equatorial. Com isso, é esperado para o Sudeste um aumento nas temperaturas em relação à média, favorecendo os temporais no final das tardes associados ao calor e à chegada da brisa marítima. Assim, podemos aguardar um verão com chuvas irregulares e temperaturas ligeiramente acima da média em São Paulo.

A quinta-feira (03) será mais um dia típico de verão, com sol, calor e pancadas de chuva entre a tarde e a noite. O solo encharcado eleva o potencial para formação de alagamentos intransitáveis. Mínima de 22°C e máxima de 33°C.

Na sexta-feira (04), o sol aparece entre muitas nuvens no decorrer da manhã e a sensação de tempo abafado predomina. À tarde e à noite, o calor e a aproximação de uma frente fria geram áreas de instabilidade que provocam chuva forte e generalizada, acompanhadas de trovoadas e rajada de vento. Há potencial para formação de alagamentos, transbordamentos e deslizamentos de terra nas áreas de risco. Os termômetros oscilam entre 20°C e 30°C.

Abril de 2024


D S T Q Q S S
31 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

Março de 2024


D S T Q Q S S
25 26 27 28 29 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31

Fevereiro de 2024


D S T Q Q S S
28 29 30 31 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29