São Paulo registra a maior temperatura máxima da primavera
02/10/2019 18:01 - Quarta-feira
De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, a tarde desta quarta-feira (02) foi a mais quente da primavera, que começou dia 23/09 às 04h50 da manhã. Foram 34,7°C de média na Cidade, superando a máxima registrada na terça-feira (01) quando os termômetros marcaram 32,3°C. A maior máxima do ano, permanece sendo 36,7°C de média na Cidade, ocorrida em 02/02/2019.
Na estação meteorológica automática do CGE da Prefeitura de São Paulo, localizada em Perus, Zona Norte, o valor foi ainda maior com 36,9°C registrados nesta quarta-feira (02). A média histórica de temperatura máxima para o mês de outubro é de 26,4°C e a mínima 16,6°C.
“Uma massa de ar seco que predomina no interior do Brasil, incluindo São Paulo, está impedindo a formação de nuvens carregadas que provocam chuvas e também a passagem de frentes frias. Porém esse quadro deve mudar no domingo (06) quando uma frente fria deve romper o bloqueio atmosférico, trazendo chuvas generalizadas, rajadas de vento e queda nas temperaturas máximas, amenizando o calor”, explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.
Nada muda nas condições atmosféricas na quinta-feira (03), que deve iniciar com termômetros na casa dos 18°C, predomínio de sol entre poucas nuvens e temperaturas em rápida expansão. As máximas atingem os 32°C e a umidade relativa do ar mais uma vez deve registrar valores abaixo dos 30%. No final da tarde a nebulosidade aumenta por conta a aproximação de uma frente fria com fraca atividade, mas não há previsão de chuvas para o leste paulista.
A sexta-feira (04) segue o padrão dos dias anteriores, sol entre poucas nuvens na maior parte do dia, e nublado no fim da tarde, mas sem risco de chuvas para a Capital paulista. Madrugada com termômetros em torno dos 17°C, temperatura máxima de 31°C e taxas de umidade do ar ligeiramente abaixo dos 30%.
Setembro terminou com temperaturas e chuvas dentro do esperado
Segundo a série histórica do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila dados de chuva desde 1995, setembro terminou como o 12° mais chuvoso. A média esperada para o mês é de 69,8mm e foram registrados 63,6mm o que equivale a 91,1% da média, ou seja, faltou apenas 8,9% para atingir a média.
"As chuvas foram mal distribuídas ao longo do mês. Os maiores volumes se concentraram nos primeiros dias, sendo o mais chuvoso em 01/09 com 27,3mm. Foram 18 dias com precipitação. Entre os dias oito e 18 de setembro não choveu, e entre 19 até 27 de setembro as chuvas ocorreram com fraca intensidade", comenta o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário. O setembro mais chuvoso permanece o de 2015 com 198,6mm e o menos chuvoso o de 2011 com apenas 1,2mm.
Com relação às temperaturas, a média da mínima esperada para o mês era de 15,1°C mas o registro foi de 15,4°C, já a média da máxima era de 25,7°C, mas foram computados 25,2°C, ou seja, não houve grande oscilação com relação ao comportamento das temperaturas máximas e mínimas no mês. A maior média máxima ocorreu em 12/09 com 35,7°C na Cidade, já a menor média mínima ocorreu em 05/09 com 12,1°C.
Segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, a Defesa Civil Municipal decretou estado de atenção para baixa umidade relativa do ar cinco veze, que ocorre quando os índices ficam entre 30% e 21%. Já o estado de alerta, que ocorre quando os índices ficam entre 20% e 12% foi decretado duas vezes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o índice recomendado ideal para a saúde é 60%.