Sala de Imprensa

Inverno termina como o quinto mais seco desde 1995

22/09/2021 16:36 - Quarta-feira

Segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo foram 92,9mm

De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas, (CGE) da Prefeitura de São Paulo, que armazena dados desde 1995, o inverno de 2021 foi o 5º mais seco da série histórica, com volume médio de 92,9mm registrados. 

Este inverno não seguiu a tendência dos dois anos anteriores que apresentaram chuvas acima do esperado, ficando com um volume 32,6% abaixo da média esperada que é de 137,8mm. Vale ressaltar que esta é historicamente a época do ano com o menor volume de precipitação.

O inverno mais chuvoso e grande destaque da série histórica do CGE continua sendo o de 2009, que registrou 352,2mm ao longo da estação. Por outro lado, o período mais seco ocorreu em 2017, que registrou apenas 61,6mm. 

“No geral as chuvas ocorreram de forma irregular, normalmente associadas com a passagem dos sistemas frontais pelo litoral paulista, mas sem produzir volumes elevados de precipitação”, explica Michael Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo. 

No decorrer da estação, que contabiliza 93 dias, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo apenas em 26 dias houve ocorrência de chuvas ou chuviscos na Capital paulista ao longo do inverno

 “Com o fim do inverno, gradativamente as chuvas passam a ser mais frequentes e volumosas, normalmente acompanhadas de fortes rajadas de vento e até eventos com queda de granizo”, comenta Pantera. 

Em relação às temperaturas, tivemos ondas de frio intenso provocadas pela entrada de massas de ar polar, mas que ocorreram alternadas com períodos de tempo seco com temperaturas em elevação. Destaque para o mês de julho que teve o dia mais frio do ano, com as mínimas e as máximas mais baixas de 2021. No geral, julho apresentou mínimas e máximas mais baixas do que o esperado, com 2,6°C e 0,5°C abaixo da média respectivamente. Em agosto as mínimas ficaram 0,3°C acima do esperado, enquanto as máximas foram 0,2°C abaixo do normal. Já em setembro, até o final da estação as mínimas ficaram 1,3°C acima da média e a máxima 3°C acima do esperado. 

A madrugada mais fria da estação, recorde do ano e também de toda a série histórica do CGE desde 1995, foi observada no dia 30 de julho, quando a média da Cidade foi de apenas 3,2°C e a menor temperatura absoluta, também recorde histórico, foi aferida neste mesmo dia em Engenheiro Marsilac, Zona Sul, com termômetros na marca de -3°C. A temperatura mais alta do inverno e também do ano até agora, ocorreu em 20 de setembro, com temperatura média máxima de 35°C. 

O dia mais seco ocorreu em 19 de julho, quando os valores mínimos de umidade chegaram aos 15,6% em média na Cidade e o registro absoluto atingiu 10% na estação do CGE, localizado na região da Consolação, Subprefeitura da Sé. A persistência de bloqueios atmosféricos impediu muitas vezes o avanço livre de frentes frias, mantendo o tempo seco por períodos prolongados. Entretanto, vale ressaltar que este cenário é bastante comum nessa época do ano. 


Primavera ainda deve ter influência do fenômeno La Niña

21/09/2021 14:47 - Terça-feira

A primavera começa na próxima quarta-feira dia 22 de setembro às 16h21, horário de Brasília. A próxima estação é caracterizada pela transição entre o inverno frio e seco e o verão quente e úmido.

Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, historicamente são esperados 354,4mm de chuva durante a estação, que termina dia 21 de dezembro quando começa o verão, às 12h59, no horário de Brasília.

“Os modelos numéricos de previsão apontam que a primavera deve transcorrer sob a influência do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial. As previsões indicam que as condições de La Niña devem persistir durante a primavera e verão, perdendo força a partir do próximo outono. “A persistência desse fenômeno ajuda a reduzir a temperatura e o volume de chuvas”, explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário. “A maioria dos modelos numéricos prevê que a primavera deve apresentar chuvas e temperaturas ligeiramente abaixo da média”, complementa Nazário. 

Durante a primavera são esperadas grandes oscilações de temperatura, já que o aumento da insolação e o tempo seco causam dias de muito calor, ao mesmo tempo em que ainda podem ocorrer ondas de frio tardias. Além disso, as chuvas começam a ficar gradativamente mais intensas e frequentes, até o estabelecimento da estação chuvosa comum nos meses de verão. Todas essas variações influenciam as temperaturas, com médias históricas entre 15°C e 19°C para as mínimas e 26°C e 28°C para as máximas.


CGE da Prefeitura de São Paulo registra a maior máxima do ano

20/09/2021 18:35 - Segunda-feira

Foram 35ºC de média na cidade e 36,6ºC no Butantã, Zona Oeste.

Conforme informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), a tarde desta segunda-feira (20) registrou a maior máxima do inverno e também do ano com 35ºC de média na Cidade. Já a maior absoluta do inverno e também do ano, aquela registrada em um único local, ocorreu no Butantã, Zona Oeste, com 36,6ºC. Lembrando que o inverno começou em 21 de junho e vai até o próximo dia 22 de setembro.

Anterior a este recorde, a maior máxima do ano havia ocorrido na tarde do dia 13 de setembro, com média na cidade de 34ºC. Enquanto que a maior absoluta naquele dia ocorreu em Itaquera, Zona Leste com 35ºC. 

Já a maior máxima média do inverno, segundo dados de temperatura do CGE da Prefeitura de São Paulo dos últimos 17 anos, ocorreu em 12/09/2019 com 35,7ºC na cidade.

O CGE da Prefeitura de São Paulo compila dados de temperatura na capital paulista desde 2004 e conforme esse acervo, a maior máxima média já registrada pelo Centro ocorreu em 02/10/2020 com 37,3ºC na cidade. Já a maior máxima absoluta de todo o histórico, aquela registrada em um único local, ocorreu na Freguesia do Ò, Zona Norte, com 40,4ºC em 27/09/2004.

“O tempo seco e ensolarado favoreceu a rápida elevação das temperaturas, além de provocar baixos índices de umidade do ar”, comenta o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Michael Pantera. 

“Essa condição atmosférica é muito comum nessa época do ano. O ambiente pré-frontal transporta o ar quente e seco do centro e norte do país”, finaliza Pantera.

Nos próximos dias a propagação de uma frente fria pelo litoral paulista muda o tempo, causando chuvas e declínio das temperaturas. Esta mudança coincide com a chegada da primavera, que começa no dia 22 de setembro às 16h21.

A terça-feira (21) ainda começa abafada com termômetros em torno dos 20°C durante a madrugada. No decorrer do dia o sol favorece a rápida elevação das temperaturas, com máximas que podem superar os 32°C. A aproximação da frente fria favorece a ocorrência de chuvas na forma de pancadas com rajadas de vento, principalmente entre o final da tarde e à noite. As temperaturas entram em declínio e as mínimas de 16°C devem ser observadas no período da noite.

Na quarta-feira (22), início da primavera, o tempo segue instável com chuvas que diminuem no decorrer do dia. Mesmo assim, o céu permanece com muita nebulosidade, o que impede a elevação das temperaturas. Os termômetros variam entre mínimas de 13°C e máximas que não devem superar os 19°C.


Feriado prolongado tem previsão de sol e tempo seco

03/09/2021 12:28 - Sexta-feira

Conforme previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o feriado prolongado de sete de setembro deve transcorrer com sol, temperaturas altas para a época do ano e sem chuvas.

“A massa de ar seco que atua sobre o estado paulista ganha força nos próximos dias, o que vai garantir dias ensolarados e com temperaturas elevadas para a época do ano, já que em setembro, mês em que a estação vigente ainda é o inverno, são esperadas mínimas em 15°C em média e máximas em 25,8°C em média”, comenta o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário. “Os índices de umidade do ar entram em declínio nas horas de maior aquecimento, com valores mínimos abaixo de 30%”, complementa o técnico em meteorologia.

O final de semana promete ser ensolarado e quente em São Paulo. No sábado (04), o dia será marcado por poucas nuvens e céu claro, termômetros na casa dos 15°C na madrugada e máxima em torno dos 30°C no período da tarde. A umidade do ar segue baixa com os menores valores em torno dos 28% nas horas mais quentes do dia. Será mais um dia sem previsão de chuva.

No domingo (05) o cenário atmosférico se mantém inalterado, com temperatura mínima prevista de 16°C e máxima na casa dos 32°C, taxas de umidade entre 25% e 85%. O ar seco garante um dia ensolarado com poucas nuvens e céu claro em alguns momentos. No fim da tarde a quantidade de nuvens aumenta um pouco, mas sem previsão de chuva.

Na segunda-feira (06) e terça-feira (07) dia do ferido da Independência o cenário segue parecido, sem chuvas e com máximas acima da média para a época do ano com mínima de 15°C e máxima de 28°C, e mínima de 16°C e máxima de 30°C, respectivamente.

Segundo análises dos meteorologistas do CGE da Prefeitura de São Paulo, as simulações mais recentes dos modelos de previsão do tempo não indicam chuva, pelo menos até o dia nove de setembro.


Agosto termina com precipitação acima da média

01/09/2021 18:58 - Quarta-feira

Conforme informações do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o mês de agosto de 2021 terminou com chuvas acima da média.

Foram 34,2mm de média na cidade, sendo que o esperado era 29,4mm. Ou seja, foram 16,3% acima do esperado. O dia com maior volume de precipitação foi o 28 de agosto com 28,6mm. No mês foram 11 dias com chuva, sendo que a média é de apenas sete dias.

O CGE da Prefeitura de São Paulo compila informações de índices de chuva desde 1995 e conforme esse histórico, os agostos mais chuvosos ocorreram em:

2000 - 73,8mm

2008 - 73,4mm

2016 - 68,5mm

2017 - 61,1mm

2020 - 60,6mm

 

Já os menos chuvosos foram:

2007 - 0,0mm

2012 - 0,1mm

2010 - 0,6mm

2004 - 1,3mm

2006 - 1,6mm

1999 - 2,1mm

2013 - 5,7mm

 

As subprefeituras com os maiores volumes de chuva em agosto de 2021, segundo dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, foram:

Parelheiros, Zona Sul - 77,5mm

Jaçanã/Tremembé, Zona Norte - 48,8mm

Ermelino Matarazzo, Zona Leste - 43,3mm

São Miguel paulista, Zona Leste - 42,1mm

Itaim paulista, Zona Leste - 42,0mm

 

Todas as regiões computaram valores pluviométricos acima da média:

Zona Norte - 36,5mm

Zona Sul - 36,4mm

Zona Leste - 32,3mm

Zona Oeste - 31,6mm

Centro - 30,7mm

"Tivemos um típico mês de agosto com temperatura dentro da média e chuva levemente acima do esperado, resultado de uma frente fria que furou o bloqueio atmosférico que causou uma sequência de dez dias com temperaturas acima da média e baixos índices de umidade”, comenta o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Thomaz Garcia."

Com relação às temperaturas, no mês de agosto eram esperadas média mínima em 13,4ºC e média máxima em 24,3ºC. Mas a média da mínima no mês ficou em 13,7ºC e a média da máxima em 24,1ºC.

A maior máxima do mês e do inverno, ocorreu em 24/08/2021 com 31,9ºC de média na cidade. A maior máxima absoluta, aquela registrada em um único local, do inverno e do mês ocorreu em Itaquera, Zona Leste, em 26/08/2021 com 33,5ºC. A estação começou em 21/07/2021 e vai até 22/09/2021.

"É normal acontecer a formação de bloqueios atmosféricos, massa de ar seco e quente, sobre as Regiões Sudeste e Centro Oeste nesta época do ano, principalmente na segunda quinzena de agosto, quando são observadas as maiores temperaturas médias e absolutas do mês", explica Garcia. "Esse sistema bloqueia as frentes frias que são desviadas para o oceano Atlântico, o que provoca uma sequência de dias com tempo estável, ensolarado e seco. Além disso, a circulação dos ventos facilita o aquecimento e o ressecamento do ar, o que provoca temperaturas elevadas para a época do ano, e baixa umidade do ar, inferior a 30%, no período da tarde", complementa o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.

A menor mínima já registrada em um mês de agosto, conforme dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de temperatura na capital paulista desde 2004, ocorreu em 05/08/2011 com 5,9ºC de média na cidade. Já a maior mínima média ocorreu em 30/08/2005 com 19,4ºC na cidade. Enquanto a menor mínima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu em 22/08/2006 com 2ºC em Parelheiros, Zona Sul.

Já a maior máxima já registrada em um mês de agosto pelo CGE, ocorreu em 30/08/2005 com 34ºC de média na cidade, e a menor máxima em 04/08/2019 com 11,7ºC de média na cidade. Já a maior máxima absoluta ocorreu em 30/08/2017 com 36,6ºC no Butantã, Zona Oeste. A menor umidade já registrada em um mês de agosto ocorreu em 21/08/2012 com 12% em Cidade Ademar, na Zona Sul.

A maior máxima média do inverno, desde 2004, ocorreu em 12/09/2019 com 35,7ºC na cidade. Já a menor mínima média do inverno, na cidade desde 2004 ocorreu em 30/07/2021 com 3,2ºC.

A maior máxima do ano permanece a registrada em 30/01/2021, quando a estação vigente era o verão, com 33,7ºC de média na cidade. Já a maior absoluta do ano, aquela registrada em um único local, ocorreu em 06/01/2021 na Vila Prudente, Zona Leste, com 36,4ºC.

Para setembro são esperadas mínimas em 15,2ºC em média e máximas em 25,8ºC em média. Já a média de chuva para o mês é de 67,5mm.

Abril de 2024


D S T Q Q S S
31 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30

Março de 2024


D S T Q Q S S
25 26 27 28 29 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31

Fevereiro de 2024


D S T Q Q S S
28 29 30 31 1 2 3
4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29